Prefeitura apresenta rede de serviços sociais em palestras

A Prefeitura de Catanduva, por meio da Secretaria de Assistência Social, está promovendo uma série de palestras educativas que tratam sobre a rede local de serviços sociais, destinada ao acolhimento de pessoas em situação de rua.

O tema tem sido abordado com alunos de diferentes faixas etárias, em escolas e faculdades do município. Na apresentação, relatos de experiências são narrados e há espaço para perguntas.

Dentre as informações, são elencadas as ferramentas utilizadas pela Assistência Social para lidar com o público-alvo.

Uma das frentes executadas é o trabalho do Centro Pop (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), que tem por foco a abordagem a pessoas em situação de rua e migrantes. O projeto contempla acolhimento, atendimento individualizado, familiar e atividades em grupo.

Catanduva também conta com a Casa de Passagem que, além de espaço para pernoitar, distribui refeições. E, ainda, dispõe do Restaurante Popular, que serve almoço a baixo custo.

Nas palestras, a secretaria ressalta o amplo trabalho de abordagem para acolhimento. A equipe esclarece que não tem autonomia para entrar em imóveis particulares, invadidos por moradores em situação de rua, nem intervir em pontos de tráfico de drogas.

Não dê esmola

A campanha desenvolvida pelo município contra a prática de dar esmolas é o momento principal das palestras – que têm gerado ampla discussão. O alerta é que o dinheiro entregue aos pedintes contribui para que adultos e crianças permaneçam em situação de mendicância.

“Quando se dá esmolas ou compra produtos nos semáforos, incentiva-se a permanência dessas pessoas nas ruas”, destaca a educadora social Lucy Orniz.

Levantamentos mostram que o fato de conseguir dinheiro para sobreviver gera resistência entre pessoas em situação de rua em aceitar serviços para sua reinserção.

“Praticamente todas as pessoas em situação de rua são conhecidas pela secretaria e vivem nessas condições por opção. Elas oferecem resistência em aceitar acolhimento. Isso tem de ser respeitado”, finalizou.

Fonte: Assessoria/Prefeitura

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